Eu sempre tive uma relação tranquila com a morte. Tranquila no sentido de entender que ela é a única certeza que temos e que de maneira alguma é o fim da nossa história, mas apenas o começo de um novo capítulo em nossas vidas.
Recentemente vi de perto como a vida é imprevisível. Uma hora a pessoa está lá, vivendo tranquilamente, e em um piscar de olhos, deixa de existir. Restando apenas lembranças. Algumas pessoas deixarão para trás boas lembranças. Outras, nem tanto. E é sobre isso que às vezes me pego pensando: o que será que vou deixar para trás?
Tem gente que vive a vida inteira sem se preocupar com isso. Já eu, desde muito cedo, sempre pensei qual seria meu legado nessa vida. Eu não quero viver uma vida inteira sem contribuir positivamente com a época em que escolhi viver. Tenho consciência de que não vou mudar o mundo com o que eu faço, mas se eu puder mudar algumas pessoas, já vai ter valido a pena.
Seneca, em seu livro "Sobre a Brevidade da…
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